Cada aglomerado urbano, em forma de metrópole, cidade, vila ou aldeia, possui um conjunto de especificidades que lhe conferem uma unidade espacial, uma paisagem particular, identidade própria e um ambiente endógeno que deve ser reforçado e valorizado quando desenhamos o território.
O ambiente urbano é um sistema complexo composto por elementos naturais, tais como a água, ar, solo, clima, flora e fauna e por elementos construídos, ou seja, o ambiente construído ou modificado através da intervenção humana (OCDE, 2004). O ambiente construído reflete o património histórico e cultural de uma cidade, bem como a sua estética que deriva de uma sociedade em constante evolução.
Recentemente, surgem outro tipo de espaços e ambientes: espaços públicos e espaços com potencial natural, integrando simultaneamente uma visão contemporânea, valorizando a história, a natureza e a cultura dos locais, potenciando a mobilidade sustentável dos territórios, os modos suaves, e transformando os lugares naturais em enormes espaços de contemplação e sentidos, sempre à escala humana, promovendo a natureza e a sustentabilidade do exossistema.
Esta mudança de mentalidade tem remetido para o aparecimento de mais espaços verdes, ciclovias e corredores pedonais e infraestruturas de promoção e estímulo ao uso dos modos de deslocação suaves, indo ao encontro das políticas europeias e, em particular, da estratégia definida no programa de financiamento Portugal 2020.
É neste contexto que a mpt® tem vindo a desenvolver, com reconhecimento internacional, um conjunto de estudos, planos e projetos assentes nos desenhos da arquitetura paisagista e, em que a mobilidade suave assume sempre um pilar fundamental na vivência desses mesmos lugares e na relação destes com as pessoas.
Neste eixo, trabalhamos as seguintes áreas: